O olhar do poeta sonda o dia.
Coração atrapalhado em linhas invisíveis.
Debruça nas janelas das palavras cerzindo inesperados pontos de bordado.
No pensamento
ressonâncias
partituras
ecos improvisados.
O olhar do poeta sonda a noite.
Coração operário em turnos estrelados.
Acende a lamparina das rimas (candelabros d´alma)
na incansável tessitura de miragens.
Em seu ateliê se faz design do silencio.
Estilista do sentimento.
Artista ávido da paisagem do momento.
(Suzana)
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