quarta-feira, 23 de março de 2011

Arquivo Inútil






Nunca mais!
Ser tua espiã jamais!
Rastrear teu riso? (pura ilusão!)
Sondar tuas histórias? (checagem de detalhes)
Algum deslize inocente...!?
Ou mascarar minha agonia diante de “tua alegria independente”.
Ser tua espiã jamais!
De lupa em punho buscar vestígios?
Invadir teus bolsos... (território escuro)
Abrir gavetas... (do imaginário?)
Roubar a senha... (do intransferível?)
Descobrir a rota? (sempre improvável...)
Ser tua espiã jamais!
De todo o ilícito ficou o ordinário.
As obviedades negadas.
O velocímetro perdido.
Retornos na contramão do ambíguo.
Um absurdo assíduo.
Um coquetel de delírios "da minha embriaguez comigo".


Ou..."Arquivo Inútil"

(Suzana)

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