Se despe de chuvas apressadas a natureza (se desnudam na túnica das águas o sol e a mata) Um circo de folhas em cipós-trapézios e sua troupe de equilibristas alados. Maracujás abraçam o birizeiro e suas hélices viajam com o vento. Uma coruja pousa paciente no galho do flamboyant vermelho, sentinela de estrelas, noturna guardiã sonolenta no tronco da manhã. Se reveste de chuvas apressadas a cidade (se cobrem na túnica das águas o sol e a rua) Tropeça na barra desfeita das esquinas, desabotoa faróis nas sinaleiras. Costura janelas alinhavando falsas cachoeiras. De uma vitrine um olhar escapa molhado.
Ou... ”A mesma chuva”
(Suzana)
Ou... ”A mesma chuva”
(Suzana)
Nenhum comentário:
Postar um comentário