Estaciono ao meio dia
Caminho (displicentemente)
Desvio da chama ardente disfarçando a minha urgência de amante
Inauguro um tempo (particularmente)
Enquadro a espera (na moldura da razão)
pretendo a quietude (do meu coração)
e piso nos freios (anti-alucinação)
Concentro o olhar
Estaciono no meio do dia e duelo com ponteiros
(insensíveis setas!)
Estou congestionada no rusch da paixão
No epicentro de uma erupção (liberdade x prisão)
Resolvo inverter a cena e retorno pela contramão.
Ou...”Duelo da espera”
(Suzana)
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