quarta-feira, 23 de março de 2011

Phatos



Nos rendemos ao "espetáculo" da paixão?
Quedados.
Inauguramos "cenários, fascínios, castelos, folhetins"...
Acreditamos na onírica fantasia "do sem fim".
Nos embalamos no "berço" da paixão?
Doentes.
E "padecemos" inevitavelmente contentes!
Como uma "febre boa", como uma dor latente
recusamos os remédios
damos asas ao "inexistente".
Revertemos o "pólo" da "paixão"?
Desordenados.
Desbotando o "encanto" de estar "apaixonado"
como um "cristal" que cai estilhaçado.
Ou um "poema" que fica inacabado.
Encerramos o tempo da "paixão"?
Inevitável.
Como se o "filme" fosse interrompido sem que os "atores" fossem avisados.
E o "relógio" da "ilusão" fica paralisado
entre o vazio e o "sonho" projetado.
Entendemos a "trama" da paixão?
Aconselhável.
Para realizar talvez o encontro maturado
que vem depois do "encantamento do imaginável".
Onde o AMOR se instala com serenidade
e é traduzido em paz, carinho e liberdade.


Ou... "Phatos"

(Suzana)

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