quarta-feira, 23 de março de 2011

Som da grafia



Paralisar toda a palavra no olhar.
E em muda dança reinventar a sincronia.
Editar no corpo a língua numa nova e singular coreografia.
Criar um dialeto inédito isento das protetoras armaduras
(que a fala dance invisivelmente nua)
órfão do poder que a aleija
(que a fala leia cegamente a escritura)
irmão da escuta
(que a fala ouça surdamente a partitura)
DA MÚSICA DO DESEJO DA ALMA!

Ou... "Som da grafia”

(Suzana)

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