domingo, 27 de março de 2011

Boa companhia

 
 

Invento em mim Veneza
E o veneziano gondoleiro me corteja
Eu discretamente contraceno e devolvo a ele o meu olhar pequeno
Ensaio um riso e me desordeno
Encabulada apresso o passo
E dessa cena me desembaraço
De uma janela salta um violino malabar que num mortal se exibe em alegria
Corro aos pés da ponte a esperar um arpejo gracioso dessa acrobacia
Descubro que viver a fantasia é fabular a vida com alquimia
Brincar consigo
Usar magia
E ser pra si boa companhia
Ou “Companhia de si”
(Suzana)

Nenhum comentário:

Postar um comentário