Querer (por manha) romper teu permitido olhar.
No fundo das pupilas colher uma textura, e dela uma fagulha, luz difusa num calor castanho.
Querer (por risco) romper teu permitido olhar.
Reter a trama e as trilhas em radares, sinais mesclados em antenas solares, e conhecer caminhos.
E descobrir tardes, vigílias, desenhos de dias, estradas, cenários.
Me abstrair nas surpresas de esquinas e perseguir silêncios repentinos.
Focalizar manhãs e destinos.
Querer (por sorte) romper teu permitido olhar.
E como num tear tecer o percurso das linhas do teu caminhar.
Ou...”Querença”
Variações de “Minha Leitura”
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